sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

I MISS YOU - BLINK 182






Hello there, the angel from my nightmare
The shadow in the background of the morgue
The unsuspecting victim of darkness in the valley
We can live like Jack and Sally if we want
Where you can always find me
We'll have Halloween on Christmas
And in the night we'll wish this never ends
We'll wish this never ends

I miss you, I miss you

Where are you? and I'm so sorry
I cannot sleep, I cannot dream tonight
I need somebody and always
This sick strange darkness
Comes creeping on so haunting every time
And as I stared I counted
Webs from all the spiders
Catching things and eating their insides
Like indecision to call you
and hear your voice of treason
Will you come home and stop this pain tonight
Stop this pain tonight

Don't waste your time on me you're already                 
The voice inside my head (I miss you, I miss you)
Don't waste your time on me you're already
The voice inside my head (I miss you, I miss you)

Don't waste your time on me you're already
The voice inside my head (I miss you, I miss you)
Don't waste your time on me you're already
The voice inside my head (I miss you, I miss you)

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Sofrer, por hora, ou por uma eternidade?



Diga-me, pra que vivemos? Ou melhor, pra QUEM vivemos? Pois, claro, ninguém é feliz sozinho. Não necessariamente sozinho, mas não há quem não ame ninguém em toda a sua vida. Nem mesmo os corações de pedra são vacinados a uma paixão.
Então, reformulando, pra quem vivemos? Para aqueles que nos fazem sofrer, eu vos digo. Pense. Você ama, ama, ama, se fere, ama, se fere, continua amando. Às vezes, você é amado pela mesma pessoa. Aí, por algum tempo, vocês tem algo. Depois acaba. Pelo menos um sempre sofre. Ou, se você não tiver essa “sorte”, não é amado de volta, sofre, se mata, etc.
Ou seja, amar é sofrer em algum instante. Amar pode ser o maior dos sentimentos, o mais bonito, mais complexo, mais divino. Mas, óbvio, que para isso tem que ser o mais cruel, mais cretino, mais inescrupuloso e satânico. Pois sim, as pessoas fazem de tudo por amor. Elas se matam e matam a outrem. Mas, seria muito fácil simplesmente optarmos por não amar. Fácil, se não fosse impossível. O amor verdadeiro, aquele que dinheiro, arranjo e aposta não podem induzir, este não é fruto da razão, mas sim daquele pedaço de nosso corpo que até agora ninguém descobriu onde fica, e que insistem em dizer que é no coração. Apaixonar-se. Será que não seria uma questão, talvez, hormonal? Sim, porque o prazer do beijo, do sexo, a adrenalina que você sente, a endorfina, tuuudo hormônio. Então? Ou será algo psicológico que nem a psicanálise mais pura conseguiu descobrir? Olha só, que coisa mais anormal, mais uma pergunta sem resposta. Mais um questionamento da vida. Agora me responda, quem irá te questionar e amar depois de tua morte?

O Prazer da minha morte


Minha espinha lateja ao sinal sufocante da morte. Ela me invade, com o prazer latejante de uma noite de amor. Invade minhas entranhas, banha-me com o bálsamo da dor, misturado à ânsia de ir-se, simplesmente por não querer mais abrigar neste corpo minha alma no estado de espírito no qual se encontra.  Deito-me e aguardo-a tomar-me. Lúcida, lembro-me dos momentos torpes de minha vida nos braços de um homem sádico. Aah, prazerosos momentos. Grandes momentos de felicidade e paixão, seguidos da angústia de ter em meu ventre uma criança, fruto do amor proibido e pecaminoso entre uma menina de 12 anos e um homem de 38. E como amei aquele homem, pensei. Depois de nascida a criança, lembro-me bem, entregamo-la aos criados, servos humildes e imundos de meu amante, para deleitarmo-nos nos prazeres do sexo e da bebida. Penso que, depois de toda a maldade que se apoderou do meu corpo naqueles tempos, nada mais justo do que sofrer com uma morte repentina, fruto de uma arma portadora de uma enferrujada bala fatal. Porém, agora provo da mais intensa felicidade ao encontrar a morte, sensual amiga que me permite sentir o gosto do sexo do homem que amei. Sim, traiçoeira fui. Assassinei-o, quando tinha 22, depois de voltar de tratar os porcos. Empregada daquele nojento tornei-me, depois que o meu corpo já não podia dar-lhe o prazer que almejava. Fui tola. Destruí minha vida por um homem. Agora, passados 23 anos, compartilho com a morte minhas angústias passadas. Ela me conforta e entende. Recebo-a como uma grande amiga. Desfruto do prazer que ela me dá, seu vento frio toca minha pele e acaricia-me o pescoço e a espinha. Encontro-me em meu recinto, sobre a cadeira de palha no quarto bolorento. Todos os meus filhos a amiga morte já levou. Agora, ela vem conversar comigo, vem me buscar para abrigar-me em seu albergue. E eu vou. Se a morte é assim tão prazerosa como a vida, e reserva a mim tantos mistérios ocultos, se vem me abraçar, deseja-me como nunca fui desejada por outrem eu a seguirei. E assim meus olhos nada mais viam e minha cabeça tomba da cadeira com um baque surdo.

...nome não passa de nome...

É fácil esquecer um nome, difícil é esquecer o que ele significa para você...