quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Sofrer, por hora, ou por uma eternidade?



Diga-me, pra que vivemos? Ou melhor, pra QUEM vivemos? Pois, claro, ninguém é feliz sozinho. Não necessariamente sozinho, mas não há quem não ame ninguém em toda a sua vida. Nem mesmo os corações de pedra são vacinados a uma paixão.
Então, reformulando, pra quem vivemos? Para aqueles que nos fazem sofrer, eu vos digo. Pense. Você ama, ama, ama, se fere, ama, se fere, continua amando. Às vezes, você é amado pela mesma pessoa. Aí, por algum tempo, vocês tem algo. Depois acaba. Pelo menos um sempre sofre. Ou, se você não tiver essa “sorte”, não é amado de volta, sofre, se mata, etc.
Ou seja, amar é sofrer em algum instante. Amar pode ser o maior dos sentimentos, o mais bonito, mais complexo, mais divino. Mas, óbvio, que para isso tem que ser o mais cruel, mais cretino, mais inescrupuloso e satânico. Pois sim, as pessoas fazem de tudo por amor. Elas se matam e matam a outrem. Mas, seria muito fácil simplesmente optarmos por não amar. Fácil, se não fosse impossível. O amor verdadeiro, aquele que dinheiro, arranjo e aposta não podem induzir, este não é fruto da razão, mas sim daquele pedaço de nosso corpo que até agora ninguém descobriu onde fica, e que insistem em dizer que é no coração. Apaixonar-se. Será que não seria uma questão, talvez, hormonal? Sim, porque o prazer do beijo, do sexo, a adrenalina que você sente, a endorfina, tuuudo hormônio. Então? Ou será algo psicológico que nem a psicanálise mais pura conseguiu descobrir? Olha só, que coisa mais anormal, mais uma pergunta sem resposta. Mais um questionamento da vida. Agora me responda, quem irá te questionar e amar depois de tua morte?

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